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Parar o desmatamento para preservar a biodiversidade.

Durante a recente Conferência de Futuras Adaptações Climáticas internacional que terminou quinta, 01 de julho em Brisbane, Austrália, o Cientista Chefe do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP) Dr. Joseph Alcamo urgiu mais metas tangíveis para proteger a perda da biodiversidade. Seu chamado seguiu um voto pelas nações da UNEP mais cento em junho para estabelecer uma nova plataforma intergovernamental da biodiversidade e ecossistemas, tendo em conta a gravidade de tais questões visto que elas estão fortemente ligadas à sobrevivência humana. Diante da queda alarmante de espécies animais e de plantas mundialmente devido às atividades humanas e mudança climática, Dr. Alcamo adicionou que uma estratégia ideal seria enfocar no estabelecimento de limites para os impactos humanos a ecossistemas completos, em vez de tentar proteger espécies individuais baseado em sua chance de recuperação.  Ele sugeriu, por exemplo, reduzir mudanças no uso da terra tais como desflorestamento para proteger habitats. De acordo com Dr. Clive McAlpine, pesquisador ambiental da Universidade de Queensland, o desmatamento através do desflorestamento tem sido observado a ter um grande impacto na biodiversidade da Austrália.

Prof. Clive McAlpine – Pesquisador em  “paisageologia”, meio ambiente e mudança climática, Universidade de Queensland (M): Quando você olha para as paisagens  como a Austrália Ocidental, sudoeste da Austrália, Nova Gales do Sul e Victória e então Queensland, isso equivale a algumas áreas tendo menos de 10% ou até 5% de vegetação nativa remanescente. Há desmatamento muito extenso naquelas áreas e que teve maiores impactos na biodiversidade e também para hidrologia de captação e para feedbacks sobre o clima.

Voz: O Professor McAlpine explicou que a principal razão para a rápida e dramática remoção de árvores na Austrália tem sido para agricultura e pastagem de gado Prof. Clive McAlpine (M): As árvores competem com as gramas pela umidade e nutrientes. Como resultado, os agricultores saíram para áreas maiores para convertê-las em novas culturas e pastagens.

Voz: Para salvar o meio ambiente, o Professor McAlpine enfatizou que é vital restaurar os habitats da vida silvestre e lidar com tais problemas de uso de terra junto com mudança climática.

Prof. Clive McAlpine (M): Se focarmos além da mudança climática e gases de efeito estufa sem olhar para o uso da terra, incluindo pastagem de gado bovino e outras formas de pastagem de gado, então ainda vamos ter problemas mais adiante no caminho. Então, necessitamos tratar de todos eles coletivamente e tentar e obter algum tipo de uso sustentável da terra no futuro.

Voz: Muito obrigado, Professor McAlpine por seus insights sobre a inter-relação do desflorestamento, perda de biodiversidade e pastagem do gado. Que as sábias políticas governamentais e ações individuais juntos previnam mais queda dos ecossistemas restantes dos quais todos nós dependemos.

Em uma entrevista publicada na edição de setembro de 2009 da The House Magazine, Suprema Mestra Ching Hai falou dessa mesma questão de como a agricultura animal está impactando a ecosfera. Suprema Mestra Ching Hai: Na terra, o consumo de carne é responsável por vastas regiões sendo desmatadas para culturas de pastagem que alimenta o gado. Com essas atividades essencialmente roubando nossa biodiversidade, tem havido um alarmante aumento no desaparecimento de plantas e animais.

Além de a terra ser desmatada para criação de gado, o gado em si causa mais perda de biodiversidade devido às potentes emissões de gás de efeito estufa, que acelera o aquecimento global. A resposta a tudo isso, vocês sabem que é bem clara. Parar o consumo de carne. Pará-lo ontem. Isso eliminará a chamada necessidade para criação de gado, que imediatamente retornará as imensas quantias de terra à sustentabilidade natural ou aos métodos naturais de criação que  permite a biodiversidade ser reabastecida. Esse é o caminho que precisamos ir, e rápido.